Para a grande maioria das pessoas, a dieta não tem efeito significativo sobre os níveis de colesterol no sangue e os níveis de colesterol no sangue têm pouca relação com as doenças coronárias.
Estes factos são contrários a tudo o que já ouviu. São quase impossíveis de acreditar, mas são verdadeiros. O paradigma do colesterol é dogma – praticamente uma religião criada para imbuir as populações numa senda de consumo de fármacos e novos produtos no mercado. Uma grande mentira que penetrou profundamente no subconsciente humano.
Nós não sabemos o que causa doenças do coração. Porém, sabemos o que não causa, e uma delas é o colesterol. Os médicos aprenderam sobre o colesterol da mesma forma que nós: por meio da media, jornais, revistas, televisão, e com o apoio das várias revistas médicas patrocinadas pelas corporações farmacêuticas do mundo.
Temos sido inundados com uma onda de exageros, distorções e até mesmo deturpação absoluta dos factos. Há poucas pessoas que não foram completamente sujeitos a esta lavagem cerebral.
A Associação Americana do Coração (AHA), o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) e as suas equipas de investigação (inventores dos malefícios exagerados do colesterol) recebem centenas de milhões de dólares em subsídios, e controlam toda a pesquisa sobre a doença coronária, assim como a informação que é divulgada ao público. A “verdade* não é discutível! A posição da AHA e do NHLBI é a seguinte: A grande epidemia de doenças cardíacas coronárias durante os primeiros 60 anos do Século XX foi causada por um aumento do consumo de gordura saturada e de colesterol na dieta da população mundial. Nenhuma parte desta afirmação é verdadeira, e a aliança NHLBI – AHA nunca publicou nenhum dado que apoie, mesmo que remotamente, esta posição Existe uma relação muito fraca entre o nível de colesterol no sangue e a doença coronária. Somos ensinados a temer o colesterol.
Mas o que é, e qual é a sua função?
0 colesterol é um cristal de álcool sólido, conhecido como esteróide. Existe em todas as células do corpo, e é absolutamente essencial para a nossa saúde. O corpo contém cerca de 5 gramas de colesterol, e apenas 7% disto circula no sangue. O colesterol é um componente das membranas das células, onde regula a troca de nutrientes e produtos residuais. O colesterol ajuda no desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso e actua como um condutor de impulsos nervosos.
É um componente em ácidos biliares, os quais promovem a digestão de alimentos. Sem colesterol, esta gordura complexa, as vitaminas A, D , E e K, que são solúveis apenas em gorduras, não poderiam ser absorvidas. O colesterol é uma substância necessária para a fabricação das hormonas adrenais, sexuais, e hormonas da pituitária. O colesterol também é uma substância necessária para a pele, pois é convertido em vitamina D pela luz, e cria uma barreira que impede que a água e outros fluídos de entrar no corpo através da pele.
O colesterol é principalmente fabricado no fígado e na parede intestinal, mas também é sintetizado em todas as células do corpo, excepto as do tecido nervoso. O corpo fabrica entre mil e 2 mil miligramas de colesterol por dia.
Se a sua dieta não for suficientemente rica em colesterol, o seu corpo aumenta a produção interna. Por outras palavras, o nível de colesterol permanece quase constante, quer se coma mais colesterol ou não.
A Imprensa mainstream tem enfatizado duas lipo-proteínas específicas. O HDL (lipo proteínas de alta densidade) é considerado o colesterol bom, porque capta o excesso de colesterol das células e remove-o a partir do sangue. Jáo LDL (lipo-proteínas de baixa densidade) é considerado o mau colesterol, pois considera-se que esse tipo de colesterol se deposita nas artérias que provocam arteriosclerose. Apesar do que leu, tudo isto é especulação.
A genética determina o nível de colesterol
Os níveis sanguíneos de colesterol aumentam com o uso de nicotina, stress, dor, medo, gravidez, falta de exercício, medicamentos, tais como hormonas do sexo masculino e do sexo feminino, tranquilizantes, cortisona, vitaminas A e D, diuréticos e álcool. Várias doenças afectam os níveis de colesterol, incluindo o hipotiroidismo, a hepatite, a doença renal e a obstrução da vesícula biliar.
Os níveis sanguíneos de colesterol mudam durante as estações do ano. Uma medida não pode realmente representar o nível médio de sangue de uma pessoa. Instrumentos de medição de colesterol em laboratórios ou hospitais são notoriamente imprecisos. No entanto, são gastos milhares de milhões de dólares por ano. Vamos ver como a ideia da dieta estar associada à doença coronária (CHD) começou, e por que persiste mesmo quando a evidência científica falha em comprovar a relação.
Durante 40 anos, a parceria AHA – NHLBI (Associação Americana do Coração com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue) tem perseguido a ligação entre CHD, colesterol no sangue e dieta.
Inúmeros estudos ofereceram pouca ou nenhuma evidência. O facto surpreendente é que este gigante tem crescido e se tornado mais rico e poderoso ao mesmo tempo em que uma montanha de resultados negativos foi acumulada. Como isso é possível?
Se se controla o dinheiro dos subsídios e a Imprensa, as descobertas não representam um problema. O público nunca vai ouvir falar delas. Isto é devastador em medicina. São gastos inutilmente biliões de dólares, e são perdidas milhões de vidas prematuramente porque as agências de financiamento da investigação têm desconsiderado enormes descobertas científicas e usando dinheiro público de forma fraudulenta para disseminar dogma e propaganda.
Terá sido por dinheiro? Uma escola de pensamento é uma hipótese, uma teoria. Quando os cientistas dedicam cada vez mais tempo de suas carreiras, ego e reputação em favor de uma teoria, eles naturalmente resistem à ideia de que podem estar errados.
Depois de 10,15, 20, ou mais anos de publicação de relatórios e artigos de jornal, as ideias já não mudam. Não há como voltar atrás.
Eles começam a ignorar qualquer prova de que estão errados. É embaraçoso e prejudicial para a carreira ter de admitir que se convenceu os outros a gastar milhões de dólares devido a uma tese errada ou uma ideia incorrecta. Isso faz com que alguns grupos de cientistas endureçam a sua posição e ignorem ideias ou conclusões contrárias (aspecto muito debatido no livro «A Nova Inquisção» de Robert Anton Wilson)
O progresso científico é totalmente negligenciado, a fim de preservar reputações. O dinheiro também é certamente envolvido, mas não é a principal razão para a preservação de uma escola de pensamento. A AHA estava ansiosa para mostrar ao público que as suas contribuições foram proveitosas. Na década de 1950, a AHA contratou uma equipa de investigadores para estudar o conceito de que o teor de gordura da dieta ocidental é um factor significativo para a causa da arteriosclerose.
Em 1957, a equipa de investigadores concluiu em relatório: “A proposta de que o carácter da dieta americana mudou tanto nos últimos 50 anos que aumentar a incidência de doença coronária não pode ser apoiada!” Esta declaração, se verdadeira, iria efectivamente destruir toda a hipótese de que a dieta é uma das principais causas de doença coronária.
A AHA tinha duas escolhas. Poderia reconhecer os factos e buscar outras abordagens, ou rejeitar a evidência negativa e agarrar-se à hipótese que relaciona a dieta com a CHD ainda com maior fervor. Durante quatro anos, a AHA ignorou o relatório, e em 1961 anunciou que a gordura na dieta e o colesterol são a causa da doença coronária, e recomendou que os americanos em risco de CHD reduzam o consumo destes nutrientes.
A AHA concluiu que essa recomendação foi baseada na melhor informação científica disponível no momento. Isto institucionalizou o paradigma de ligação entre dieta e CHD, e a AHA nunca fraquejou essa posição, independentemente do enorme acúmulo de evidências negativas.
Centenas de biliões de dólares recebidos pelas indústrias de alimentos e médicos têm fortalecido a aliança e criado uma enorme rede financeira. O dinheiro tornou-se agora na força motriz, e não a eliminação da CHD.
Fontes: