O Vírus de Epstein-Barr segundo Anthony Williams

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Virus Epstein-Barr
Virus Epstein-Barr

O vírus de Epstein-Barr (VEB) criou uma epidemia secreta. Dos cerca de 320 milhões de habitantes dos Estados Unidos [1], mais de 225 milhões têm alguma forma de VEB.

O vírus de Epstein-Barr é responsável por doenças misteriosas de todo o tipo: para algumas pessoas, cria fadiga e dor inclassifi­cáveis. Para outras, os sintomas do VEB levam os médicos a recei­tar tratamentos ineficazes, como a substituição hormonal. E para muitas outras pessoas portadoras do VEB, ele é mal diagnosti­cado.

Uma das razões pelas quais o VEB tem vindo a proliferar é a seguinte: sabe-se muito pouco acerca dele. As comunidades médi­cas conhecem apenas uma versão deste vírus, mas existem sessenta variedades. O vírus de Epstein-Barr está por trás de várias das doenças debilitantes que deixam os médicos sem resposta. É a doença mais misteriosa de todas as doenças misteriosas.

Os médicos não fazem ideia de como o vírus actua a longo prazo e de como pode ser problemático. A verdade é que o VEB repre­senta a fonte de inúmeros problemas de Saúde que são hoje con­siderados doenças misteriosas, como a fibromialgia e a síndrome de fadiga crónica. O VEB constitui também a causa de algumas doenças importantes que as comunidades médicas julgam con­seguir entender, mas não entendem – incluindo o distúrbio da tiroide, a vertigem e a tinite.

Este artigo explica quando surgiu o vírus de Epstein-Barr, como é transmitido, como actua criando destruição em estádios estratégicos desconhecidos de toda a gente, e as medidas (nunca antes reveladas) capazes de destruir o vírus, permitindo-lhe recupe­rar a Saúde.

Vírus de Epstein-Barr
Vírus de Epstein-Barr

Origens do vírus de Epstein-Barr e sua transmissão

Embora o vírus de Epstein-Barr tenha sido descoberto por dois médicos brilhantes em 1964, ele começou a instalar-se no início do Século XX – mais de meio século antes. As versões iniciais do VEB – que ainda se encontram entre nós – são de acção relativa­mente lenta, podendo não chegar a criar sintomas dignos de nota até um período avançado na vida de uma pessoa. Mesmo então, são apenas relativamente nefastas. Muitas pessoas têm essas estir­pes não agressivas do VEB.

Infelizmente, o VEB foi evoluindo ao longo das décadas, e cada geração do vírus passou a constituir um desafio maior do que a anterior.

As pessoas afectadas pelo VEB teriam de sofrer com ele para o resto da vida. Os médi­cos raramente reconhecem o VEB como sendo a origem da miríade de problemas que ele realmente cria; além disso, não fazem a menor ideia de como lidar com o vírus de Epstein-Barr, nem mesmo quando o identificam.

Contágio do VEB através da transfusão de sangue
Contágio do VEB através da transfusão de sangue

Há muitas maneiras de se ser contaminado pelo VEB. Por exemplo, pode apanhá-lo em bebé, se a sua mãe estiver contami­nada por ele. Também pode apanhá-lo através de sangue infectado. Como os hospitais não fazem o despiste desse vírus, qualquer transfusão de sangue acarreta esse risco. Até pode apanhá-lo por ter ido comer fora. Isto porque os chefes estão sujeitos a uma imensa pressão para ter os pratos prontos rapidamente. Muitas vezes, acabam por fazer um corte no dedo ou na mão, põem um penso e continuam a trabalhar. O sangue pode ir parar aos alimentos… e, se por acaso tiverem o VEB numa fase contagiosa, isso pode ser o suficiente para contaminar os clientes.

A transmissão pode igualmente ser feita através de outros flui­dos corporais, como os que são trocados durante o acto sexual. Em algumas circunstâncias, um simples beijo pode bastar para transmitir o VEB.

No entanto, uma pessoa com o vírus nem sempre é contagiosa. O vírus tem mais probabilidades de se propagar no segundo está­dio. O que levanta outra questão que ainda não foi revelada até hoje: o VEB passa por quatro estádios.

Primeiro estádio da infecção pelo vírus de Epstein-Barr

Se você apanhar o VEB, ele passa por um período inicial de latência, em que percorre a sua corrente sanguínea fazendo pouco mais do que reproduzir-se lentamente, aumentando em número e aguardando uma oportunidade de provocar uma infecção mais directa.

Por exemplo, se você se esgotar fisicamente durante várias semanas e não se permitir recuperar totalmente, ou permitir que o seu corpo fique privado de nutrientes essenciais, como o zinco ou a vitamina B12, ou sofrer uma experiência emocional traumatizante como uma separação ou a morte de um ente querido, o vírus detecta as suas hormonas relacionadas com o stresse e esco­lhe esse período para tirar partido disso.

Depressão pós-parto
Depressão pós-parto

O VEB também entra frequentemente em acção quando a pessoa sofre uma grande mudança hormonal – por exemplo, durante a puberdade, a gravidez ou a menopausa. Um cenário comum é quando a mulher dá à luz. A seguir, pode sentir diversos sintomas, incluindo fadiga, mal-estar e dores, e depressão. Neste caso, não é o VEB a explorar as suas fraquezas, mas sim o facto de as hormo­nas serem uma poderosa fonte de alimento para ele – a sua abun­dância actua como agente desencadeador. As hormonas que inundam o seu corpo estão para o vírus como o espinafre para o Popeye.

O VEB é desumanamente paciente. Este período do primeiro estádio de se fortalecer e aguardar uma oportunidade ideal pode durar semanas, meses, ou até mais de uma década, dependendo de um grande número de factores.

O vírus é particularmente vulnerável durante o primeiro está­dio. Contudo, também é indetectável através de exames e não provoca quaisquer sintomas, por isso, como não sabe da sua exis­tência, a pessoa também não sabe que o deve combater.

Segundo estádio da infecção pelo vírus de Epstein-Barr

No final do primeiro estádio, o vírus de Epstein-Barr está pronto para lutar contra o seu organismo. É aí que o VEB se mostra pela primeira vez…transformando-se na mononucleose. Trata-se da infame “mono” de que todos crescemos a ouvir falar como a “doença do beijo“. É a doença que milhares de estudantes universitários contraem todos os anos, quando se esgotam em directas para se divertirem ou para estudarem.

As comunidades médicas não sabem que cada caso de mono­nucleose é apenas o segundo estádio do VEB.

É nesse período que o vírus é mais contagioso. E, por isso, é aconselhável evitar expor-se ao sangue, saliva ou outros fluidos corporais de alguém com mono…ou evitar expor alguém aos seus fluidos se você tiver mono.

Mono­nucleose
Mono­nucleose

Durante este segundo estádio, o seu sistema imunitário entra em guerra com o vírus. Ele envia células identificadoras para “marcar” o vírus, ou seja: coloca nele uma hormona que o iden­tifica como invasor. Depois, envia células soldado para procurar e destruir os vírus identificados. É este o poder do seu sistema imunitário, vindo em sua defesa.

A gravidade deste combate depende de pessoa para pessoa, pois cada pessoa é diferente, e também depende da estirpe ou variedade de VEB que a pessoa apanhou. É possível alguém ter mono durante apenas uma semana ou duas, com a garganta ligei­ramente arranhada e algum cansaço, e, nesse caso, é pouco pro­vável que se aperceba do que está verdadeiramente a acontecer, pelo que não irá provavelmente ao médico fazer uma análise ao sangue.

Ou, então, a pessoa pode ficar bastante afectada com cansaço, dores de garganta, febre, dores de cabeça, erupções e outros sin­tomas que se prolongam por vários meses. Se isso acontecer, é provável que vá ao médico e faça uma análise ao sangue, e o vírus de Epstein-Barr apresentar-se-á como um tipo de mono…na grande maioria dos casos.

É durante este estádio que o VEB procura um lar duradouro, atacando um ou mais órgãos principais – tipicamente o seu fígado e/ou baço. O vírus adora permanecer nestes órgãos, devido à probabilidade de o mercúrio, as dioxinas e outras toxinas se acu­mularem aí, pois alimenta-se desses venenos.

Estreptococos
Estreptococos

O outro segredo acerca do VEB é que ele tem um melhor amigo, uma bactéria chamada Estreptococos. Nesses casos, o organismo está a lidar, não só com um vírus, mas também com bactérias que vêm confundir ainda mais o sistema imunitário e criar uma panóplia de sintomas. Ela é o cofactor número um do vírus de Epstein-Barr.

Durante o segundo estádio do VEB, o Estreptococos pode subir, criando faringite e/ou infestando os seios nasais, o nariz ou a boca. Pode ainda descer, provocando infecções nas vias urinárias, na vagina, nos rins ou na bexiga… chegando a provocar cistite.

Terceiro estádio da infecção pelo vírus de Epstein-Barr

Uma vez instalado no fígado, baço e/ou outros órgãos, perma­nece aí.

A partir deste momento, quando um médico efectuar um exame de despiste ao vírus de Epstein-Barr, encontrará anticorpos e assu­mirá que estes apontam para uma infecção passada, quando o VEB estava na sua fase mono. O médico não encontrará o VEB activo na corrente sanguínea. E esta confusão representa um dos maio­res erros da história da medicina – foi assim que o vírus passou por entre as frestas. A menos que você já tenha seguido as medi­das delineadas neste artigo para eliminar o VEB, o vírus ainda está, na realidade, vivo e a provocar novos sintomas…e a iludir os exames. Isto deve-se ao facto de ele se encontrar alojado no fígado, no baço ou noutros órgãos, e de ainda não ter sido inven­tado o exame para o detectar.

Com o vírus escondido nos seus órgãos é impossível de detectar, o organismo parte do princípio de que venceu o combate e o invasor foi destruído. O seu sistema imunitário volta ao normal, deixa de ter sintomas de mononucleose e o seu médico diz-lhe que você se encontra saudável.

Infelizmente, o vírus de Epstein-Barr ainda mal iniciou a sua viagem pelo corpo.

Inflamação no fígado
Inflamação no fígado

Se tiver uma variedade típica, o VEB pode permanecer latente nos órgãos durante vários anos – possivelmente durante décadas sem que você dê por isso. Se tiver uma variedade particular­mente agressiva, porém, o VEB pode criar graves problemas durante a sua permanência.

Por exemplo, o vírus pode alojar-se profundamente no fígado e no baço, levando esses órgãos a ficarem inflamados e inchados. E, mais uma vez, não se esqueça de que o seu médico não sabe como unir os pontos entre o VEB passado e a sua actividade actual nos órgãos.

Além disso, o vírus cria três tipos de venenos:

O VEB segrega detritos tóxicos, ou subprodutos virais. Isto torna-se cada vez mais significativo à medida que o vírus vai aumentando em número e o seu exército em expansão se alimenta e expele subprodutos venenosos. Estes detritos são muitas vezes identificados como espiroquetas, que podem desencadear falsos resultados positivos em análises como os títulos de Lyme (exames de despistagem da doença de Lyme) e levar a falsos diagnósticos desta doença.

  • Quando uma célula do vírus morre – o que acontece fre­quentemente, visto as células terem um ciclo de vida de seis semanas -, o próprio corpo morto que fica para trás é tóxico e, por isso, ainda intoxica mais o seu organismo. Tal como acontece com qualquer subproduto viral, este problema vai-se agravando à medida que o exército do VEB vai cres­cendo, criando fadiga.
  • Os venenos que o VEB cria através destes dois processos têm a capacidade de criar uma neurotoxina – ou seja, um veneno que perturba a função nervosa e confunde o seu sistema imunitário. Esta toxina especial irá ser segregada em períodos estratégicos do terceiro estádio, e continuamente durante o quarto estádio, para impedir que o seu sistema imunitário detecte o vírus e o ataque.

    Esquema de uma neurotoxina
    Esquema de uma neurotoxina

Os problemas que podem resultar de uma variedade agressiva de VEB alojada nos seus órgãos incluem:

– O seu fígado funcionar tão lentamente que não consegue limpar as toxinas do organismo.

– Desenvolver hepatite C. (O VEB constitui, aliás, a principal causa da hepatite C.)

– O fraco desempenho do seu fígado levar à descida do nível de ácido clorídrico do estômago e o trato intestinal tornar-se tóxico. Isso, por seu turno, pode levar a que alguns alimentos não sejam totalmente digeridos, acabando por apodrecer nos intestinos, dando origem a distensão abdo­minal e/ou obstipação.

Passar a ter sensibilidade a alimentos que nunca lhe tinham causado quaisquer problemas. Isto acontece quando o vírus consome um alimento de que gosta, como queijo, e o trans­forma em algo que o seu organismo não reconhece.

O vírus vai ganhando tempo até sentir as hormonas relacio­nadas com o stresse, que indicam que a pessoa se encontra num estado particularmente vulnerável – por exemplo, devido a uma vida desregrada, após sofrer um duro golpe emocional ou um abanão físico, como acontece quando se tem um acidente de viação ou até sentir uma convulsão hormonal, como acontece durante a gravidez ou a menopausa.

Quando o vírus está quase pronto a atacar, começa a segregar a sua neurotoxina. Isso vai aumentar a sobrecarga no sistema, anteriormente criada pelos subprodutos do VEB e resíduos de vírus. Toda esta carga tóxica acaba por activar o seu sistema imunitário – e confundi-lo totalmente, visto não fazer ideia de onde vêm as toxinas.

Lúpus

Lúpus
Lúpus

A resposta do sistema imunitário que descrevi desencadeia os sintomas misteriosos que os médicos podem diagnosticar como sendo lúpus. As comunidades médicas não compreendem que o lúpus não é apenas o corpo a reagir aos subprodutos e neurotoxinas do vírus de Epstein-Barr. É o corpo a ter uma reacção a essas neurotoxinas, o que faz depois elevar os marcadores inflamatórios que os médicos procuram para identificar e diagnosticar o lúpus.

Na verdade, o lúpus é apenas uma infecção provocada pelo vírus de Epstein-Barr.

Hipotiroidismo e outros distúrbios da tiroide

Enquanto o seu sistema imunitário está perturbado, o VEB tira partido do caos, abandonando os órgãos onde esteve alojado e atingindo outro órgão ou glândula principal – e, desta vez, é a sua tiroide!

As comunidades médicas ainda não estão cientes de que o VEB constitui, aliás, a causa da maioria dos distúrbios e doenças da tiroide, especialmente a de Hashimoto, mas também a de Graves, o cancro da tiroide e outros problemas. (As doenças da tiroide também podem ser causadas pelas radiações; mas em mais de noventa e cinco por cento dos casos, o responsável é o vírus de Epstein-Barr.) A investigação médica ainda não descobriu as verdadeiras causas dos distúrbios da tiroide e está longe de perceber que o VEB é o vírus que as provoca. Se um médico lhe diagnosticar a doença de Hashimoto, isso significa, na verdade, que ele ou ela desconhece qual é o problema. A explicação que lhe dará é que é o seu organismo que está a atacar a tiroide – uma perspectiva que deriva de falta de infor­mação. Na verdade, é o VEB – e não o seu organismo – a atacar a tiroide.

Uma vez instalado na tiroide, o VEB começa a penetrar os tecidos. As células do vírus contorcem-se e perfuram literalmente, como brocas, para se alojarem bem fundo na glândula, eliminando células e lesando este órgão à sua passagem, criando hipotiroidismo oculto em milhões de mulheres, dos casos mais ténues aos mais extremos. O seu sistema imunitário toma nota disso e tenta intervir, provocando inflamação; mas entre a neurotoxina do VEB, os subprodutos virais e os resíduos venenosos a causar confusão, o sistema imunitário não consegue detectar o vírus para o destruir de vez.

Doença de Hashimoto
Doença de Hashimoto

Embora o que exponho acima possa parecer enervante, não se assuste; a sua tiroide tem a capacidade de rejuvenescer e curar-se a si própria quando recebe aquilo de que necessita. E nunca subestime o poder do seu sistema imunitário, que, no final deste artigo, ficará activado unicamente pelo facto de você conhecer a verdade.

O seu sistema imunitário tenta isolar o vírus com cálcio, criando nódulos na tiroide. Porém, isso não afecta o VEB. Pri­meiro, a maior parte das suas células furtam-se a este ataque e mantêm-se livres. Segundo, um vírus que o seu sistema consiga isolar mantém-se vivo e transforma a sua prisão de cálcio num lar confortável, alimentando-se da tiroide e retirando-lhe ener­gia. O vírus pode até acabar por transformar essa prisão numa excrescência viva, um quisto, que cria ainda mais tensão na sua tiroide.

Entretanto, esses ataques contra o VEB podem afectá-lo se não estiver a consumir suficientes alimentos ricos em cálcio. Isto por­que, se o seu sistema imunitário não conseguir obter suficiente cálcio para isolar o vírus da circulação sanguínea, vai extrair o cálcio necessário dos ossos…o que pode dar origem à osteoporose.

Simultaneamente, as centenas de vírus que não estão aprisio­nados em nódulos podem enfraquecer a tiroide, tornando-a menos eficaz na produção de hormonas de que o seu corpo neces­sita para funcionar. Pode dar-se o caso de essa falta de hormonas da tiroide adequadas, aliada às toxinas do VEB, provocar um aumento de peso, fadiga, confusão mental, problemas de memó­ria, depressão, perda de cabelo, insónia, unhas quebradiças, fra­queza muscular e/ou dezenas de outros sintomas.

Algumas variedades particularmente raras de VEB vão ainda mais longe. Elas criam um cancro na tiroide. A taxa de cancro da tiroide nos Estados Unidos tem vindo rapidamente a aumentar. As comunidades médicas não sabem que a causa disso é um aumento de formas raras e agressivas do VEB.

O vírus de Epstein-Barr invade a sua tiroide por um motivo estratégico: ele procura confundir e stressar o seu sistema endócrino. A tensão nas suas glândulas suprarrenais produz mais adre­nalina, que constitui um alimento para o VEB, fortalecendo-o e tornando-o capaz de seguir o seu alvo derradeiro: o sistema ner­voso.

Sistema nervoso
Sistema nervoso

Quarto estádio do vírus de Epstein-Barr

O objectivo derradeiro do vírus de Epstein-Barr é deixar a tiroide e inflamar o seu sistema nervoso central.

Normalmente, o seu sistema imunitário não permitiria que isso acontecesse. Porém, se o VEB já conseguiu esgotá-lo no ter­ceiro estádio entrando na tiroide e se, além disso, você ficar abruptamente afectado por alguma lesão física ou lesão emocional grave, o vírus irá tirar partido dessa vulnerabilidade e começar a provocar uma imensidade de sintomas estranhos, que podem ir de palpitações cardíacas a mal-estar, dores generalizadas e dores nevrálgicas.

Um cenário comum é a pessoa ter um acidente, ser operada ou sofrer qualquer outra lesão física, e depois sentir-se pessima­mente durante muito mais tempo do que seria de esperar no seguimento da lesão. Uma reacção típica é “sinto-me como se tivesse sido atingido por um camião”.

As análises ao sangue, radiografias e ressonâncias magnéticas não revelam qualquer problema, por isso, os médicos não se aper­cebem do vírus a inflamar os nervos. O quarto estádio do vírus de Epstein-Barr constitui, por isso, uma importante causa de doenças misteriosas – ou seja, problemas que provocam uma enorme confusão aos médicos.

O que está verdadeiramente a acontecer é que os nervos afec­tados libertam uma hormona de “alarme” para avisar o corpo de que foram afectados e precisam de reparação. No quarto estádio, o VEB detecta essa hormona e corre a agregar-se a esses nervos com lesões.

Nervo
Nervo

Um nervo assemelha-se a um fio com pequenas fibras soltas. Quando o nervo é lesionado, as fibras da base saem para os lados da membrana nervosa. O VEB procura essas aberturas e agarra-se a elas. Se for bem-sucedido, consegue manter a zona inflamada durante vários anos. Em consequência disso, você pode ter uma lesão relativamente pequena que se mantém inflamada e lhe pro­voca dores contínuas.

Os problemas resultantes desta inflamação viral podem incluir dores musculares, dores nas articulações, dores em pontos sensí­veis, dores nas costas, formigueiro e/ou dormência nas mãos e nos pés, enxaquecas, fadiga permanente, tonturas, moscas volan­tes, insónia, sono inquieto e suores noturnos. Os pacientes com estes problemas são por vezes diagnosticados como tendo fibromialgia, síndrome de fadiga crónica ou artrite reumatoide, que não passam de conjuntos de sintomas que as comunidades médi­cas admitem não compreender, e para os quais não têm cura.

Nesses casos, os pacientes recebem tratamentos inadequados que não chegam a lidar com o verdadeiro culpado – porque essas doenças misteriosas representam, na verdade, o quarto estádio do vírus de Epstein-Barr.

Um dos maiores erros de todos os tempos é confundir os sin­tomas do vírus de Epstein-Barr nas mulheres com a peri menopausa ou a menopausa. Sintomas como afrontamentos, suores noturnos, palpitações cardíacas, tonturas, depressão, perda de cabelo e ansiedade foram e são frequentemente mal interpretados como descargas hormonais – o que lançou o desastroso movimento da TSH.

Observemos melhor as doenças crónicas que confundem os médicos há décadas e que resultam do quarto estádio do vírus de Epstein-Barr.

Nota:

[1] “U.S. and World Population Clock“, Gabinete de Recenseamento dos Estados Unidos, acedido a 1 de Março de 2015, http://www.census.gov/popclock

Fonte: 

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