Como são atribuídas as mortes por COVID-19?
Hospitais de todo o mundo são instados a definir como causa de morte a COVID-19, em caso de comorbilidade com outras doenças. Assim, seja por que for que as pessoas tenham realmente falecido, a causa é sempre ou quase sempre registada como tendo sido de COVID-19.
Códigos atribuídos à COVID-19 pelo ICD
A nota é redigida pela ICD (International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems) e aplicada em todo o mundo. [1][2]
Segundo código do ICD para a COVID-19 ( U07.1 ), o certificado de óbito para um paciente falecido será COVID-19, assumindo que foi essa a causa ou que contribuiu para a morte.
Ainda há um segundo código ( U07.2 ) que refere a determinação da morte por COVID-19, ainda que a pessoa não tenha sido testada, bastando para isso, que o clínico assuma que a pessoa estivesse infectada pelo vírus. Ou seja, a decisão aqui ganha contornos completamente subjectivos.
No primeiro código, a pessoa é testada, com resultado positivo, embora aí dependa da enorme taxa de falsos positivos. [3] No segundo, é considerada morte por COVID-19, embora nem sequer tenha sido testada (apenas por suspeita).
Em Inglaterra, a vinculação ao teste positivo é eterna
Num estudo da Universidade de Oxford, de Yoon K. Loke e Carl Heneghan, intitulado «Why no-one can ever recover from COVID-19 in England – a statistical anomaly» (“Porque é que ninguém irá alguma vez recuperar da COVID-19 em Inglaterra – uma anomalia estatística“), os autores, acedendo aos dados da contabilização de óbitos por COVID-19, e tendo verificado os parâmetros para essa contabilização, concluíram que não só todos aqueles que são testados como positivo ao SARS-CoV-2, através do teste PCR são definidos como mortes por COVID-19, como também, essas pessoas ficam virtualmente para sempre vinculadas à COVID-19. [4][5]
Ou seja, mesmo que a pessoa venha a falecer 1 mês, 2 meses, 6 meses ou seja quando for e de que forma for (pode até ser por atropelamento), é contabilizada como óbito por COVID-19.
Nova York contabiliza pessoas que não foram testadas como mortes por COVID-19
Em Nova York, a partir de determinada altura, começou a utilizar-se o segundo código fornecido pelo ICD ( U07.2 ), para determinar os óbitos por COVID-19, ou seja, por suposição, tendo a adopção dessa prática tido um efeito explosivo no aumento do número de mortes contabilizadas. [6]
No entanto, posteriormente, a CDC (Centers for Disease Control and Prevention – Centro de Controle e Prevenção de Doenças) norte-americana fez, de forma discreta, uma revisão do número de mortes atribuído à COVID-19. Afinal, dos contabilizados, apenas 6% faleceram efectivamente de COVID-19. [7]
Bélgica contabiliza não apenas testados
Na Bélgica, foram contabilizados não apenas as pessoas com resultado positivo no teste, como também aquelas que eram apenas suspeita. [17]
Dos mortos registados como COVID-19 em Itália, só 12% faleceram efectivamente da doença
O professor Walter Ricciardi, conselheiro científico do Ministro da Saúde italiano afirmou: “A forma como classificamos as mortes no nosso país foi muito generosa, no sentido em que todas as pessoas que morreram com o Corona Vírus foram classificadas como tendo morrido de Corona Vírus. Numa re-avaliação feita pelo Instituto Nacional de Saúde, em apenas 12% dos certificados de morte parece haver uma causalidade directa com o Corona Vírus, enquanto 88% dos pacientes que faleceram, tinha pelo menos outra doença – muitos tinham duas e três.” [8]
Graça Freitas explica como se classifica morte por COVID-19
Neste vídeo Graça Freitas, a directora da Direção Geral de Saúde (DGS) explica como são contabilizadas as mortes por COVID-19 (qualquer pessoa que teste positivo, ainda que faleça por outras causas).
Conferência de Imprensa em Illinois onde se explica como são classificados mortes por COVID-19
Como se classifica óbito por COVID-19? Bastante simples: Toda e qualquer pessoa que tenha testado positivo no teste PCR.
Vários relatos de fraude na contabilização dos óbitos no Brasil
Este vídeo, entre outras coisas, apresenta vários relatos de pessoas que afirmam que os seus familiares morreram de várias patologias, mas foram classificados como morte por COVID-19.
Conflito de interesses com as Seguradoras
Os serviços de saúde nos Estados Unidos são privados e como tal, recorrem a seguradoras. A seguradora Medicare oferece uma bonificação de 20% no caso de se tratar de um paciente com COVID-19. [9]
O senador Scott Jensen, médico do Minnesota, entrevistado na Fox News, declarou que os hospitais recebem mais dinheiro se os pacientes Medicare forem listados como tendo COVID-19, e recebem 3 vezes mais se forem ventilados. Normalmente o pagamento da Medicare é de 5 mil dólares, mas se se tratar de uma pneumonia relacionada com COVID-19, passa a ser de 13 mil dólares e se for utilizado um ventilador vai até aos 39 mil dólares. [10]
Scott Jensen refere estarem assim criadas as condições para que haja conflito de interesses dos médicos e hospitais, no sentido de favorecerem um diagnóstico de COVID-19 pelas vantagens financeiras que isso acarreta.
Estudo em Hospitais Suecos
Uma análise feita a 123 pacientes com morte COVID-19 confirmada num hospital da Suécia concluiu que, apesar de a certidão de óbito estipular a COVID-19 como causa de morte, esta foi a principal causa de morte em 25% dos casos. [11]
Esta revisão revelou que aqueles que morreram no hospital, na grande maioria dos casos, tinham várias doenças associadas. Quatro em cada cinco óbitos registados na enfermaria tinham pelo menos três comorbilidades graves (82%). Nove em cada dez tinham fragilidades significativas ou graves (90%). [11]
Autópsias e Comorbilidades
Em se tratando de uma suposta nova patologia infecciosa, seria de esperar que fossem realizadas autópsias no sentido de clarificar a causa de morte. Mas não foi isso que aconteceu.
Apenas um patologista se aventurou a cumprir essa tarefa na Alemanha e contra o conselho específico do Instituto Robert Koch (RKI). O professor Klaus Püschel, director do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Hamburgo, realizou autópsias em todas as “vítimas de COVID-19” e descobriu que nenhuma era saudável. [13] A maioria tinha sofrido de várias doenças pré-existentes. Um em cada dois sofria de doença cardíaca coronária. Outras doenças frequentes foram hipertensão, aterosclerose, obesidade, diabetes, cancro, doenças pulmonares e renais e cirrose hepática. [14]
O mesmo ocorreu noutros locais. O patologista suíço, professor Alexander Tzankov relatou que muitas vítimas sofriam de hipertensão, a maioria era obesa, dois terços tinham problemas cardíacos e um terço sofria de diabetes. [15]
O Ministério da Saúde italiano informou que 96% das mortes hospitalares de COVID-19 foram de pacientes com pelo menos uma doença subjacente grave. Quase 50% tinham três ou mais doenças pré-existentes. [16]
Casos Particulares
Há vários casos particulares que comprovam esta situação. Por exemplo, a primeira morte classificada como COVID-19 em Schleswig–Holstein, na Alemanha, ocorreu numa enfermaria, onde um paciente com cancro esofágico terminal, procurava a paz antes da sua última jornada. Um teste positivo após a sua morte ditou a sua entrada para as estatísticas COVID-19. Não admiraria que ele também pudesse testar positivo a rhinovírus, adenovírus ou influenza, caso tivesse sido testado. Mas o paradigma globalmente propagandeado que estipula que a COVID-19 seja a única causa possível de todos os males, impede que se façam tais comparações. [12]
Conclusão
Tendo em conta o exposto neste artigo, fica bem patente que a forma como se tem contabilizado a mortalidade por COVID-19 tem potenciado enormemente os números.
Segundo uma reportagem da NBC News, o problema com a contagem de mortes por COVID-19 é tal que só se pode concluir que os números consituem uma superestimativa grosseira. [18]
Se a isso adicionarmos a enorme taxa de falsos positivos verificados pelo teste PCR aplicado em massa, [3][19] chegamos à conclusão que esta pandemia deve a sua existência à forma como se tem manipulado estes dois factores.
Fontes:
[3] Teste PCR: participação na Pandemia da COVID-19. Paradigmas. 18 de Novembro de 2020.
[6] Death toll soars after New York City counts ‘probable’ fatalities. PBS. 14 de Abril de 2020.
[8] Why have so many coronavirus patients died in Italy?. The Telegraph. 23 de Março de 2020.
[10] Minnesota doctor blasts ‘ridiculous’ CDC coronavirus death count guidelines. Fox News. 9 de Abril.
[12] «Erster Todesfall in Schleswig-Holstein.» Der Spiegel. 17 de Março de 2020.
[14] Dominic Wichmann et al., “Autopsy Findings and Venous Thromboembolism in Patients with COVID-19: A Prospective Cohort Study,” Annals of Internal Medicine 173, no. 4 (August 2020): 268–77, https://doi.org/10.7326/M20-2003.
[15] «Nikita Jolkver, “Coronavirus: Was die Toten über COVID-19 verraten”.» DW Akademie (Bonn). 30 de Abril de 2020.
[18] «Gregory Beals, “Official Coronavirus Death Tolls Are Only an Estimate, and That Is a Problem”.» NBC News. 15 de Abril de 2020.
[19] «10 Falhas Fundamentais do Teste para a COVID-19.» Paradigmas. 4 de Janeiro de 2021.