Se os comerciantes esperam que um produto se torne obsoleto, podem projectá-lo para durar um tempo de vida específico. Se um produto vai tornar tecnicamente ou estilisticamente obsoleto em, digamos, cinco anos, muitos comerciantes irão projectar o produto para que dure mesmo só esse tempo. Isto é feito através de um processo técnico chamado engenharia de valor. Um exemplo é o dos electrodomésticos que tendem a ser projectados e construídos com componentes móveis, como motores e engrenagens que duram até que inovações técnicas ou estilísticas os tornem obsoletos.
Estes produtos poderiam ser construídos com componentes de graus mais elevados, mas não o são, porque se afirma que este impõe um custo desnecessário ao comprador. A engenharia de valor reduz o custo de fabrico do produto e reduz consequentemente o preço final para os consumidores. A empresa utiliza os componentes maiss económicos, que satisfaçam as projecções de tempo de vida do produto .
O uso de técnicas de engenharia de valor levaram a obsolescência programada a estar associada à deterioração e qualidade inferior do produto. Vance Packard afirmou que tal poderia dar mau nome á engenharia, porque dirigia energias de engenharia criativa para fins de mercado de curto prazo, em vez de metas de engenharia mais elevadas e ambiciosas.