A lógica por trás da estratégia é a de gerar a longo prazo maior volume de vendas, reduzindo o tempo entre compras repetidas (referido como o encurtamento do ciclo de substituição). As empresas que buscam esta estratégia acreditam que a receita adicional que cria, mais do que compensa os custos adicionais de pesquisa e desenvolvimento e custos de oportunidade de canibalização existente na linha de produtos. As recompensas são de algum modo certas: Numa indústria competitiva, isto pode ser uma estratégia arriscada, porque os consumidores podem decidir comprar aos concorrentes. Devido a isso, ganhando com esta estratégia que requer enganar os consumidores sobre o custo real do uso do produto em comparação com a concorrência.
Encurtar o ciclo de substituição, tem muitos críticos, bem como apoiantes. Críticos como Vance Packard reivindicam-no como sendo um processo de desperdício de recursos e clientes explorados. Os recursos são usados para fazer mudanças, mudanças essas, muitas vezes somente cosméticas, que não são de grande valor para o cliente. Os defensores afirmam que impulsiona os avanços tecnológicos e contribui para o bem-estar material. Eles afirmam que uma estrutura de mercado de obsolescência programada, e de uma rápida inovação pode ser preferível à longa duração de produtos e inovação lenta. Um sucesso no mercado competitivo industrial, em ritmo acelerado, exige que os produtos se tornem obsoletos, desenvolvendo activamente substituições. Esperar que um concorrente produza produtos obsoletos, é garantia de morte certa no futuro.
A principal preocupação dos adversários da obsolescência programada não é a existência do processo, mas o seu possível adiamento. Eles preocupam-se que os avanços tecnológicos não sejam introduzidos, embora pudessem ser. Estão preocupados na medida em que os comerciantes se abstenham de desenvolver novos produtos, ou adiar a sua introdução por questões de canibalização de produtos. Por exemplo, se o período de retorno de um produto é de cinco anos, uma empresa pode abster-se de introduzir um novo produto pelo menos por cinco anos, embora pudesse ser possível que o mesmo fosse lançado em três. Esse adiamento só é viável em mercados monopolistas ou oligopolistas. Em mercados mais competitivos, empresas rivais vão aproveitar o adiamento e lançar os seus próprios produtos.