As empresas de software são, por vezes, acusadas de deliberadamente perderem o suporte de tecnologias mais antigas numa tentativa calculada de forçar os utilizadores a comprarem novos produtos que substituiam os que se tornaram obsoletos. A maioria do software poderá chegar a um ponto em fim de vida, em que o fabricante cessa com as actualizações e suportes. Por outro lado, como o software de fonte aberta (open source) pode ser continuamente actualizado e mantido pelo utilizador final, este não fica à mercê de um único fornecedor.
Por vezes, pode ser economicamente inviável oferecer suporte permanente para o software. Tal aplica-se sobretudo a software relacionado com redes, onde pode ser necessário dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento para assim proteger os pontos de entrada de invasores e softwares mal-intencionados. Cobrir essas despesas teria quer impor uma taxa de manutenção contínua ou então um custo inicial muito maior. Assim, o software de rede pode chegar a um verdadeiro fim-de-vida, sendo o suporte retirado pelo fornecedor, pelo que o uso continuado do software constituiria um risco de segurança inaceitável para o cliente.
Comércio justo
No Reino Unido, a Obsolescência Programada na engenharia de produtos é considerada uma violação dos direitos do cliente. O “Office of Fair Trading” (Serviço de Comércio Justo) e o “Trading Standards Institute” (Instituto dos Padrões Comerciais) investigam alegações de produtos de forma consistente e não apenas após a expiração do período de garantia.