Histórias dos chamados “homenzinhos do espaço”, que estariam a habitar o nosso planeta, são tão difundidas que, das duas, uma: ou as sociedades anteriores tinham uma tendência peculiar em divertir-se com contos de fadas similares, a despeito das vastas diferenças geográficas e culturais, ou algum estímulo, ainda não estudado a fundo, deu origem às fantásticas histórias.
Na América Central, por exemplo, diminutos humanóides, semelhantes a anões, são conhecidos como ikals e wendis. Na língua indígena tzeltal, os ikals são seres cabeludos, com 90 centímetros de altura, que vivem em cavernas como morcegos. A respeito deles, Brian Stoss, antropólogo da Universidade de Berkeley, com base em relatos contemporâneos, declara:
“Há uns vinte anos, talvez menos, muitas pessoas viram essas criaturas e muita gente, ao que tudo indica, tentou atacá-las com grandes facas. Um homem chegou a ver uma pequena esfera que o seguia, a cerca de um metro e meio. Depois de várias tentativas, ele, finalmente, a golpeou com a sua faca e a esfera desintegrou-se, deixando apenas uma substância semelhante a cinzas.”
Stoss também foi informado de que o íkal paralisou e sequestrou mulheres índias, levadas para as suas cavernas e forçadas a manter relações sexuais uma vez por semana, dando à luz crianças que aprendiam a voar.
Essas histórias levam-nos a fazer comparações curiosas com experiências dos dias de hoje, relatadas por pessoas que foram levadas para o interior de discos voadores e que dizem ter visto pequenas entidades humanóides que paralisam e engravidam as vítimas. Seriam os homenzinhos de antigamente precursores dos ocupantes dos OVNIs de hoje? Em caso positivo, talvez devêssemos procurar espaços interiores e não exteriores, para procurarmos as suas raízes originais.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz