Nota prévia: «Os Protocolos dos Sábios de Sião» é um livro polémico, anti-semita, de origem duvidosa, polémica já apresentada pelo Paradigmas previamente. Apesar deste autor (Jan Van Helsig) não se considerar anti-semita, leva o polémico livro bastante a sério. O Paradigmas volta uma vez mais a enfatizar não ser anti-semita, nem ter qualquer tipo de preconceito racial ou outro, apresentando os Documentos para escrutínio do leitor, por considerar ser importante que sejam analisados. De seguida apresentamos a análise de Jan Van Helsig.
Dos 24 protocolos, foram resumidos doze.
A tradução para português, afasta-se, talvez, um pouco do texto original, mas o conteúdo ficou fiel. A compilação completa dos protocolos descreve a situação actual do nosso mundo.
1.) O controlo do dinheiro
[…] O controlo das nações será assegurado pela criação de gigantescos monopólios privados que serão os depositários de imensas riquezas do qual dependerão até os gojim (não judeus). […]
[…] É assim que, no dia seguinte a uma catástrofe política, verá o seu aniquilamento ao mesmo tempo que o do crédito concedido aos Estados. […]
[…] crises económicas atingirão os Estados inimigos, subtraindo-lhes o dinheiro colocado em circulação. Acumulando grandes capitais privados que são assim subtraídos ao Estado; este último será obrigado a dirigir-se a nós para pedir empréstimo desses mesmos capitais. Esses empréstimos concedidos com juros serão uma carga para os Estados, que se tornarão escravos, sem vontade própria. Eles dirigir-se-ão aos nossos banqueiros para pedir-lhes esmola ao invés de exigir impostos do povo. Os empréstimos estrangeiros são como sanguessugas, não há nenhuma possibilidade de tirá-los do corpo do Estado, pois essas dívidas só poderão se desgarrar por si mesmas ou serem rejeitadas pelo Estado.
Entretanto, os Estados gojim não os rejeitarão, eles contrairão sempre mais outras, e que os levará a um fim inexorável.
As dívidas de Estado tornarão os homens de Estado corruptíveis, o que os deixará cada vez mais à nossa mercê. […]
Observação sobre a situação actual:
As dívidas dos Estados, dos Länder e das comunidades na Alemanha somavam em 1992 a totalidade de 1.300 biliões de marcos alemães.
2.) O controlo da imprensa
[…] Procederemos da seguinte forma com a imprensa:
O seu papel é o de excitar e inflamar as paixões entre o povo […] e o público está muito longe de poder imaginar quem é o primeiro beneficiário da imprensa. […]
Entre todos os jornais, haverá também quem nos atacará, mas como somos os fundadores desses jornais, os seus ataques dirigir-se-ão exclusivamente sobre os pontos que lhes teremos determinado com antecedência. […]
[…] Nenhuma notícia será publicada sem antes ter recebido a nossa aprovação. O que desde agora acontece, pois todas as notícias do mundo são reagrupadas somente em algumas agências. Essas agências, estando sob nosso controlo, só publicam o que aprovamos. […]
[…] Os nossos jornais serão de todas as tendências, aristocráticos, socialistas, republicanos, às vezes mesmo anarquistas, enquanto existir a constituição. […]
[…] Esses idiotas que acreditarem que o texto de um jornal reflecte sua própria opinião nada fazem, na realidade, a não ser repetir a nossa opinião ou aquela que desejamos ver exprimida. […]
Observação sobre a situação actual:
Quase todas as agências de informação do mundo já estão controladas pela “Comissão Trilateral” e o “CFR”, ambos estreitamente ligados.
3.) A extensão do poder
[…] Seremos para o público, o amigo de todos.
[…] Nós apoiaremos todos: anarquistas, comunistas, fascistas […] e particularmente os operários. Ganharemos a sua confiança e eles se tornarão assim, para nós, um instrumento muito útil. […]
4.) O controlo da fé
[…] Supriremos dos homens a sua verdadeira fé. Modificaremos ou eliminaremos os princípios das leis espirituais. […] A ausência dessas leis enfraquecerá a fé dos homens pois as religiões não serão mais capazes de dar nenhuma explicação. […]
[…] Preencheremos essas lacunas introduzindo um pensamento materialista e cálculos matemáticos. […]
5.) O meio com o qual provocar a confusão nos espíritos
[…] Para ter domínio sobre a opinião pública, é preciso levá-los a um certo nível de confusão. […]
[…] A imprensa será uma boa ferramenta para oferecer aos homens tantas opiniões diferentes que eles perderão qualquer visão global e perder-se-ão no labirinto das informações. […]
[…] assim, chegarão à conclusão que o melhor é não ter opinião (política). […]
6.) A aspiração ao luxo
[…] Para acelerar a ruína da indústria dos gojim nós suscitaremos neles uma sede de luxo. O comum dos mortais não terá, entretanto, o prazer disso, pois faremos de sorte que os preços sejam cada vez mais altos. Assim, os trabalhadores deverão trabalhar mais do que antes para satisfazer os seus desejos. […]
[…] Eles estarão presos na armadilha do sistema antes de ter podido identificá-lo.
[…]
7.) A política utilizada como instrumento
[…] Destilando um sopro de liberalismo nos órgãos de Estado, nós modificaremos todo o seu aspecto político. […]
[…] Uma constituição nada mais é do que uma grande escola de discórdias, de mal entendidos, de discussões, em resumo, uma escola de tudo o que serve para falsear as administrações do Estado. […]
[…] Na “época das repúblicas”, substituiremos os dirigentes por uma caricatura de governo com um presidente eleito pelas nossas marionetes, nossos escravos, que é o povo. […]
[…] As eleições serão, para nós, um meio de chegar ao trono do mundo, sempre fazendo crer ao modesto cidadão que ele contribui para melhorar o Estado com a sua participação nas reuniões e com a sua adesão às associações. […]
[…] Ao mesmo tempo, reduziremos a nada o impacto da família e o seu poder educativo. Impediremos também o surgimento de personalidades independentes. […]
[…] É suficiente deixar um povo governar-se a si mesmo durante certo tempo (a democracia) para que ele se transforme numa população rica em caos. […]
[…] O poder da população é uma força cega, absurda, irracional, jogada sem cessar da direita para a esquerda. Mas um cego não pode conduzir outro sem cair no precipício. Somente aqueles que, desde o seu nascimento, foram educados para tornarem-se soberanos independentes, têm a compreensão da política. […]
[…] O nosso sucesso, no tratamento com os homens dos quais necessitamos, será facilitado pelo nosso modo de tocar sempre o lado mais sensível da natureza humana, isto é, a cupidez, a paixão e a sede insaciável de bens físicos e materiais. […]
8.) O controlo da alimentação
[…] O nosso poder reside também na penúria permanente da Alimentação. O direito do capital, esfomeando os trabalhadores, permite sobre eles um controlo mais seguro do que poderia fazê-lo a nobreza com o seu rei. […]
[…] Agiremos sobre as massas pela falta, a inveja e o ódio que disso resulta. […]
[…] Mas todo proprietário rural pode ser um perigo para nós, pois ele pode viver em autarquia. É a razão pela qual é preciso, a todo preço privá-lo das suas terras. O meio mais seguro para se alcançar isso é aumentar os encargos rurais, […] encher de dívidas os seus proprietários. […]
9.) O papel da guerra
[…] Colocaremos em rivalidade todas as forças, para impelir aqueles que têm sede de poder a abusar do seu poder. É preciso fomentarmos as dissensões e as inimizades em toda a Europa e por intermédio da Europa noutras partes da Terra. […]
[…] É preciso que sejamos capazes de aniquilar toda a oposição, provocando guerras com os países vizinhos. No caso desses vizinhos ousarem nos enfrentar, é preciso responder-lhes com uma guerra mundial. […]
10.) O controlo por meio da educação
[…] Não incitaremos os gojim a obter uma aplicação prática da sua observação imparcial da história mas convidaremo-los a que tenham reflexões teóricas, sem fazer relações críticas sobre os acontecimentos que se seguirão. […]
[…] Nesse jogo, saibam que a coisa principal é de tê-los convencido a aceitar as necessidades da Ciência. […]
[…] Tendo isso em conta, não cessaremos de criar uma confiança cega nessas teorias (científicas) e os jornais auxiliar-nos-ão muito bem quanto a isso. Os intelectuais entre os gojim se gabar-se-ão dos seus conhecimentos. […]
[…] O povo perderá, cada vez mais, o hábito de pensar por si mesmo e de formar sua própria opinião e acabará por pronunciar as palavras que desejarmos ouvir
pronunciadas. […]
Comentário: Citação de William Cooper: “They just tell you, what they want you to know” (“Eles apenas vos dizem aquilo que eles querem que saibais!”).
11.) O controlo das lojas franco-maçónicas
[…] Criaremos em todos os países da Terra lojas franco-maçónicas. Nós multiplicaremo-las e atrairemos as personalidades que se destacam. […]
[…] Colocaremos todas essas lojas sob o domínio de nossa administração central que somente nós conhecemos e que os outros ignoram completamente.
[…] Quem ou o que é que pode vencer um poder invisível? Eis aí onde se encontra o nosso poder. A Franco-Maçonaria não judia serve-nos de cobertura sem o saber.
Mas o plano de acção do nosso poder continua a ser um segredo para todo o povo e mesmo para o restante da confraria. […]
12.) A morte
[…] A morte é o fim inevitável para todos, por consequência, é preferível conduzir para ela todos os que são um obstáculo para “nós”.
Observação do autor:
Após ter elaborado esse projecto para dominar o mundo (a “Nova Ordem Mundial” = “Novus Ordo Seclorum”), o banco Rothschild teria encarregado o judeu bávaro Adam Weishaupt de fundar a “Ordem Secreta dos Iluminados da Baviéra”.
Existem muitos escritos positivos ou negativos sobre «Os Protocolos dos Sábios de Sião». É proibido reproduzi-los ou vendê-los na Alemanha, onde reina aparentemente a liberdade de Imprensa e de opinião. Isso tem coerência pelo facto de Hitler ter-se servido do Protocolos para justificar sua “aversão pelos judeus”, o que estudaremos de perto noutra altura. Quanto a mim [Jan Van Helsig] é-me indiferente que sejam os Rothschild e os sionistas que utilizam os Protocolos nos nossos dias. Ao contrário, trata-se de saber como o princípio é aplicado. Temos um plano sob os olhos que mostra o que é preciso fazer para reduzir o nosso mundo à escravidão. É só preciso saber que esse plano está a ser colocado em aplicação agora. O que é importante não é saber quem se serve desses protocolos. Ao contrário, o essencial é conhecer o princípio que o move e saber que aqueles que são utilizados para isso se deixam levar!
Outra forma de alcançar essa finalidade é dividir a Terra, criando no Oriente uma Sociedade de escravos e no Ocidente uma raça de senhores. Assim como descreve Rudolf Steiner, no seu livro «Die soziale Grundforderung unserer Zeit» («A Exigência Social Fundamental da nossa Época»), tal ocorre assim porque não conseguimos estabelecer uma síntese entre a fé do Oriente e a Ciência do Ocidente. A consequência é a seguinte; os cientistas ateus não têm nenhuma vontade de interessar-se pelas religiões orientais, assim como os crentes do Oriente recusam a Ciência do Ocidente.
Fonte: Livro «As Sociedades Secretas e o seu Poder no Século XX» de Jan Van Helsig