Levado ao colo pela imprensa ao longo da sua campanha eleitoral, apelidado de salvador e chegando mesmo a ser considerado como uma espécie de messias, Obama, que no dia da sua eleição como Presidente dos Estados Unidos da América, emocionou multidões de crentes na sua pessoa e na campanha promovida em volta de si, tem, desde que assumiu a presidência, tomado medidas que vão na linha inversa daquilo que prometeu, e o povo, já saturado do mesmo tipo de política que observou em George W. Bush tem perdido a confiança outrora depositada neste relativamente novo presidente dos E.U.A.
Efectivamente, quando foi eleito, em Janeiro de 2009, a sua popularidade rondava os 60%. Agora, a percentagem de cidadãos que aprova o democrata caiu para 46%.
Aliás, constata-se mesmo que se fosse hoje, Obama não seria eleito.
Nos gráficos acima apresentados, fornecidos pelo Relatório Rasmussen acerca da popularidade do Presidente revelam precisamente isso. No primeiro gráfico podemos observar a predominância daqueles que desaprovam fortemente Obama gradualmente a impôr-se sobre aqueles que o aprovam substancialmente, e que, inicialmente estavam em larga maioria, sendo que actualmente se observa o cenário inversamente proporcional.
O segundo gráfico mostra precisamente a taxa de popularidade a descer conforme os números já mencionados, dos 60% para os 46% e com tendência a cair ainda mais baixo.
Cem dias depois da tomada de posse, Obama já tinha perdido a aprovação de alguns eleitores, mas continuava a garantir uma popularidade elevada.
Acredita-se que a queda da popularidade se deva ao polémico plano de Saúde que Obama está a tentar implementar recentemente, no entanto, nessa altura, já a sua popularidade estava a cair a pique.
Na minha opinião, a queda da popularidade de Obama deveu-se sobretudo à implementação de políticas que reforçam as posições de Bush, tal como o reforço militar nos países ocupados, a aceleração do processo do NAFTA (União norte-americana, que destroi as fronteiras entre E.U.A., México e Canadá), a continuada aglomeração de poderes por parte do presidente, processo que tinha sido iniciado por Bush e severamente criticado pelo próprio Obama, entre outras medidas aplicadas.
Nunca é demais salientar que em relação a todas estas políticas implementadas por Obama, houve promessas em contrário aquando da sua campanha eleitoral.
Outro dos aspectos que teve impacto na queda da sua popularidade, senão mesmo o aspecto principal, foi a passagem de um cheque em branco por parte do governo dos E.U.A. para a rede bancária que anunciava sérias dificuldades económicas, sendo que quantias que se elevam aos triliões já foram delapidadas do tesouro dos E.U.A., tendo algumas verbas como destino bancos europeus.
É claro que a queda da popularidade não será alheia ao facto da economia continuar a não se restabelecer, e as taxas de desemprego teimarem em não descer. O paradoxo e a ironia da questão é que, sendo esta uma crise económica com responsabilidade por parte dos bancos, estes viriam ainda assim a beneficiar, por meio de chantagem, de fortunas astronómicas vindas dos tesouros dos vários países, ou seja, do bolso dos contribuintes – um verdadeiro balão de oxigénio -, contribuintes esses que são os principais lesados pela crise originada pelos bancos.
Não é de admirar que Obama esteja a perder popularidade! Quantas promessas, afirmações que mostravam ser positivas para o país ele não fez?? E agora que assumiu o “comando” está a fazer tudo ao contrário!
Muito bem postado este artigo…
Tanta ilusão criou no povo para ganhar votos,secalhar esperavam por um “novo” JFK,mas agora está na cadeira do poder não cumpre o que promete,nem podia,senao ainda lhe acontecia o mesmo que ao JFK,até dá para fazer uma certa comédia com o seu nome e que secalhar assemelha-se a verdade, Barack Obama = Buraco Omama
LOL 🙂