Porque é importante compreender a estrutura da elite governante, para perceber porque há Tecnologia Secreta?

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Secretismo por trás da tecnologia
Secretismo por trás da tecnologia

Por que é que a descoberta de um projecto como o HAARP pode estimular em algumas pessoas o diálogo com o subconsciente? Por que é que alguns, razoavelmente bons escritores, deixam-se envolver pelos símbolos do medo e da histeria, e não procuram libertar o mundo? Tais discussões têm um conteúdo temático que aborda este problema, o da percepção e da interpretação, e as diferenças entre os símbolos e modelos da realidade. A escolha entre estes dois opostos vai determinar a nossa capacidade de fazer julgamentos precisos e informativos destas coisas que nos deixam perplexos. À luz de tal premissa, encontramo-nos a andar pelo caminho estreito entre o símbolo e o modelo. Tratam-se de dois sistemas muito opostos na interpretação, sendo que diferença entre eles nem sempre é compreendida pelos leitores. Os símbolos não representam o mundo consciente, eles representam a maneira pela qual o subconsciente interpreta o mundo, fazendo comentários expressivos em que se percebe que partem da sua perspectiva humilde e pouco desenvolvida. Os modelos são os meios conscientes que usamos para compreender o que conscientemente percebemos do mundo consciente das acções.

Alguns dos temas que iremos discutir no Paradigmas são o resultado de um processo de tomada de consciência do modelo. Na verdade, os temas que formam a tese são o resultado de vários modelos que a compõem e que se parecem encaixar, por coincidência, muito ordenadamente. Porque são os modelos necessários? Por que somos incapazes de fazer julgamentos experienciais das nossas percepções directas sobre questões pertinentes relativamente a temas militares? Por causa do sigilo/secretismo/confidencialidade. O secretismo bloqueia-nos e impede-nos de fazer essas percepções directas que nós tanto desejamos. A necessidade de conhecer experiências de restrição, impede-mos de atingir a satisfação. As estruturas sociais que nos regem e que nas quais temos pouco ou nenhuma percepção directa, na verdade provocam a necessária construção de modelos que fazemos para explicar o que não podemos directamente perceber e conhecer. Estas noções são especialmente verdadeiras quando se considera a estrutura social em que somos obrigados a viver. Na ausência de uma ampla percepção sobre a totalidade das estruturas que regem as nossas vidas, descobrimos a necessidade absoluta da elaboração de modelos muito precisos. Este processo de modelismo é baseado na necessidade do saber, a necessidade de estender para além dos nossos perímetros, a necessidade de saber o porquê de experimentar as coisas que vivenciamos.

Estas são as questões centrais para o “Philosophis Thematon“, o tema filosófico. É este tema que questiona os pré-sensações mais imediatas e óbvias feitas pelo mundo dos nossos cinco sentidos. Por que é que certas classes sociais limitadas aos cinco sentidos, restringem as nossas vidas, sob a regência de quem nos governa? A quem é que esses quadros e estruturas pertencem? Quem realmente governa as próprias estruturas? Por que é que as exigências burocráticas são voltadas para classes sociais mais baixas, e nunca na direcção dos governantes? Quão democráticas são as repúblicas democráticas? Todas estas questões precedem qualquer discussão sobre Tecnologia e projectos militares. Elas formam a vasta tapeçaria que a Tecnologia e a sua invenção chegam, frescas de uma fonte incorruptível de sonhos e visões. É imperativo conhecer as respostas a estas perguntas. Se isto fosse uma mera discussão de Tecnologia, não seria necessário tal dissecação. Apesar dos aspectos relativos à engenharia e Tecnologia poderem ser tratados e analisados academicamente, decidimos revelar o âmbito mundial em que esta Tecnologia é lançada.

Na verdade, a Tecnologia não pode ser discutida sem levar em conta considerações muito maiores: as considerações geopolíticas. A Tecnologia não existe no seu próprio vácuo. É uma expressão tão estruturada e poderosa quanto as estruturas sociais que nos governam. Devido a isso, a Tecnologia representa um elemento de desafio, um enigma cuja cada manifestação revolucionária vem como um lembrete repetitivo e inesperado que um comando muito superior existe na estrutura do mundo dominante. A Tecnologia entra no mundo real, onde as acções e reacções nem sempre podem ser cientificamente e especificamente avaliadas. Na verdade encontra-se a necessidade absoluta de predicar toda a discussão como um modelo necessário, que torna os tratamentos de

Tecnologia Secreta
Tecnologia Secreta

Tecnologia, dentro do contexto social, mais compreensível. A Tecnologia modifica o mundo de que se trata. Ela gera uma energia inesperada. Esse poder parece surgir a partir do nível mais baixo da superestrutura. O mundo que nos governa move-se ao redor da Tecnologia, envolvendo-o de forma dinâmica. A relação entre a estrutura da decisão e a Tecnologia não é uma questão simples e científica, é uma questão de poder e de autoridade.

É precisamente por isso que devemos estar preparados para estas compreensões com alguma familiaridade da diferença entre símbolos e modelos. Para conhecer cada um significado e as suas diferenças é preciso começar um processo libertador de compreensão. Os modelos e o modelismo são o ofício necessário daqueles que, pela sua natureza resistuíram num meio muito reservado e privatizado de estruturas dominantes, em que são obrigados na busca de um conhecimento específico. Procuramos o conhecimento de como o mundo se comporta estruturalmente de acordo com a Tecnologia em cada uma das formas em que a História se tem revelado. Por que é que algumas estruturas estremecem quando as Tecnologias surgem? Na ausência de respostas directas, aquelas aparentemente indescritíveis jóias, que nunca nos fornecem explicação para as suas acções visíveis, leva-nos literalmente a ser compelidos ao processo do modelismo.

Fonte: Livro «Secrets of Cold War Technology» de Gerry Vassilatos

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