Cada vez mais estudos provam que o SARS-CoV-2 não é um vírus novo

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Cada vez mais estudos provam que o SARS-CoV-2 não é um vírus novo
Cada vez mais estudos provam que o SARS-CoV-2 não é um vírus novo

Estudo encontrou vírus SARS-CoV-2 em Barcelona em Março de 2019

Como é que se explica que este “temível” vírus tenha passado todo o ano de 2019 entre nós e não tenha causado uma pandemia mortal? [1][2]

Estudo descobriu SARS-CoV-2 no Brasil em Novembro de 2019

O vírus SARS-CoV-2 foi descoberto em águas residuais em Santa Catarina, no Brasil. [3]

SARS-CoV-2 em França desde Novembro de 2019

Um estudo realizado em França, utilizando-se amostras de 9144 adultos da população geral, recolhidas entre Novembro de 2019 e Janeiro de 2020, detectou 353 casos positivos de anticorpos específicos de SARS-CoV-2 (3,9%). [6]

Estudos indicam imunidade prévia ao SARS-CoV-2

Um estudo de revisão da literatura, descobriu que os linfócitos de 20 a 50% de doadores não expostos apresentava reactividade significativa em relação ao SARS-CoV-2. As amostras foram recolhidas num período prévio ao advento da “Pandemia” de COVID-19, inclusive até anos antes. [4] Poderá concluir-se que estas pessoas geraram imunidade devido ao contacto com outros Coronavírus  (HCoV-OC43, HCoV-HKU1, HCoV-NL63 e HCoV-229E) ou estas descobertas vêm reforçar a ideia de que o SARS-CoV-2 não é um vírus novo?

De Itália chega-nos um estudo que constitui a prova praticamente definitiva de que o SARS-CoV-2 não se trata de um vírus novo. O estudo encontrou anticorpos específicos ao SARS-CoV-2 em amostras recolhidas em Setembro de 2019 em Itália. Pela natureza do teste e número de positivos a anticorpos restam muito poucas dúvidas: não é novo. O estudo chega mesmo a afirmar que ao encontrar anticorpos específicos para o SARS-CoV-2 em Setembro de 2019, poderá ter de se reescrever a história da pandemia. [5]

Fontes:

[1] Chavarria-Miró, G., Anfruns-Estrada, E. et al. (2020). Sentinel surveillance of SARS-CoV-2 in wastewater anticipates the occurrence of COVID-19 cases. medRxiv. doi: https://doi.org/10.1101/2020.06.13.20129627

[2] «Detecten el SARS-CoV-2 en aigües residuals recollides a Barcelona el 12 març de 2019». Universitat de Barcelona. 26 de Junho de 2020.

[3] Fongaro, G. et al. (2020). SARS-CoV-2 in human sewage in Santa Catalina, Brazil, November 2019. medRxiv. doi: https://doi.org/10.1101/2020.06.26.20140731

[4] Alessandro Sette & Shane Crotty (2020). Pre-existing immunity to SARS-CoV-2: the knowns and unknowns. Nature Reviews Immunology volume 20, p. 457–458.

[5] Giovanni Apolone et al. (2020). Unexpected detection of SARS-CoV-2 antibodies in the prepandemic period in Italy. https://doi.org/10.1177/0300891620974755

[6] Carrat, F. et. al. (2021). Evidence of early circulation of SARS-CoV-2 in France: findings from the population-based “CONSTANCES” cohort. European Journal of Epidemiology, 6, 1-4. doi: 10.1007/s10654-020-00716-2

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