Ainda no estaleiro, na fase final de construção, o navio cruzador Nazi Scharnhorst emitiu um estranho grunhido e caiu de lado, esmagando mortalmente sessenta homens e causando ferimentos graves noutros 110.
Na noite anterior ao dia do seu lançamento, o Schamhorst soltou-se das suas amarras e destruiu duas enormes barcaças, seguindo, sem tripulantes, do estaleiro para a água. Então, numa das suas primeiras participações na guerra, uma torre blindada e rotatória explodiu, matando doze homens.
Já perto do fim da guerra, o pesado navio cruzador recebeu a missão de destruir comboios britânicos na área próxima à região a norte da Noruega. Um comandante inglês, ao perceber a presença de um navio Nazi por perto, ordenou que os seus artilheiros disparassem alguns tiros ao acaso. O Scharnhorst foi atingido por um dos disparos e acabou destruído. O navio alemão foi parar ao fundo do mar, a 110 quilómetros da costa norueguesa.
Muitos dos seus tripulantes morreram imediatamente, mas alguns poucos sobreviventes foram resgatados pelos ingleses. Dois outros conseguiram chegar a uma pequena ilha num bote salva-vidas. Os seus corpos só foram encontrados quatro anos depois, quando a guerra não passava de uma cruel lembrança. Aparentemente, o fogareiro a óleo deles explodira, matando-os instantaneamente. A maldição do sinistro Scharnhorst alcançara-os até mesmo na ilha.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz