Será que uma menina de oito anos descobriu a cura para o Cancro?

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Investigação em relação ao Cancro
Investigação em relação ao Cancro

Tudo aconteceu durante um jantar em família, em casa dos Lisanti, explica o Daily Mail. Os pais, Michael Lisanti e Federica Stogia, ambos investigadores na área do cancro, na Universidade de Manchester, estavam a jantar com a filha Camilla, de oito anos, quando lhe perguntaram o que ela achava que se devia usar para curar uma doença oncológica.

“Antibióticos, como quando tenho dores de garganta”, respondeu a menina.

Pode parecer uma resposta infantil, mas a verdade é que esta criança tinha toda a razão. O pai testou a hipótese e descobriu que alguns antibióticos fazem com que as células tumorais parem de formar mitocôndrias, um elemento da célula que utiliza o oxigénio para produzir energia e dióxido de carbono.

Os pais de Camilla conseguiram provar que as células estaminais cancerígenas, que estão na origem dos tumores, mantendo-os vivos e fazendo com que se espalhem pelo corpo, estão repletas de mitocôndrias.

Michael e Federica provaram ainda que há quatro antibióticos que “matam” as células estaminais que estão na base de diversos cancros: da mama, da próstata, do pulmão, do ovário, do pâncreas, da pele e do cérebro. E, acima de tudo, não prejudicam as células saudáveis.

Há vários estudos prévios que comprovam esta teoria, mas o Cancer Research UK alertou que se trata apenas de uma experiência laboratorial, logo não há garantias de que venha a resultar em humanos.

Em homenagem, Michael e Federica colocaram o nome de Camilla como uma das autoras do estudo, que foi publicado na revista Oncotarget.

Fonte: Sol

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