Em 21 de Agosto de 2013, cerca de 1400 civis sírios foram mortos em Ghouta, alegadamente através de armas químicas que se tem dito ter sido responsabilidade do regime ditatorial de Bashar Al-Assad.
O senador John Kerry, que juntamente com a sua esposa, jantou com Bashar al-Assad, em 2009 (foto apresentada no final do artigo), agora apelida-o de assassino e compara-o a Hitler.
Não é de agora que se sabe como a família al-Assad tem gerido o país com pulso de ferro, esmagando qualquer tentativa de revolta ou manifestação por parte do seu povo. Não se tem coibido de apresentar blindados e tanques de guerra em plenas manifestações, e assassinado cidadãos aos milhares, tendo a ONU já confirmado cerca de 100 mil mortes e 4,5 milhões de refugiados, provocados pelo regime.
O direito dos sírios à revolta é claro. Trata-se de uma oligarquia nada desejável.
No entanto, independentemente disso, tem-se questionado a acção dos EUA desde o início da revolta síria (Têm vindo a ser planeadas acções contra a Síria e Irão – que são aliados -, há já bastante tempo), alegando-se o interesse norte-americano naquele país exportador de petróleo, podendo garantir a sua entrada após uma eventual queda do regime sírio, à semelhança do que já aconteceu no Iraque e Afeganistão, embora após todas as críticas de que foram alvo, tenha esta acção vindo a decorrer de forma bem mais sub-reptícia.
Bashar al-Assad continua a negar a autoria dos ataques químicos, e o congressista norte-americano Ron Paul afirma que se tratou uma Falsa Bandeira por parte dos norte-americanos.
Vladimir Putin, o presidente russo, admite um ataque à Síria caso se confirme a autoria do ataque com armas químicas, mas afirma que por enquanto, subsistem muitas dúvidas.
Quem não parece ter dúvidas é Barack Obama, que anuncia uma ofensiva militar.
O porta-aviões USS Nimitz foi desviado da sua rota e posicionou-se estrategicamente perto da costa da Síria de acordo notícia avançada pelo Russia Today.
Há algum tempo atrás, a Rússia manifestou a sua oposição a qualquer acção militar unilateral contra a Síria, após os EUA afirmarem que poderiam intervir no país árabe caso o regime de Bashar al-Assad usasse armas químicas para combater os rebeldes.
E não é que o ataque químico ocorreu mesmo?
Washington acusa agora o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad de lançar um ataque químico contra redutos de milícias, e está a preparar-se para o que apelida de “resposta militar de retaliação”.
Será que neste caso, os EUA estarão novamente a perpetrar aquilo que de melhor sabem fazer: uma falsa bandeira?
A comunidade internacional começa a entoar num tom cada vez mais elevado que o ataque à Síria é movido pela corrida ao petróleo e pelo controlo do Médio Oriente, e não por um qualquer sentimento de compaixão pelo povo sírio, até pela exígua selectividade que os EUA têm apresentado no que toca a intervir em massacres, ao redor do mundo.
Dizem por ai que a guerra do Iraque foi uma farsa. O real motivo seria a descoberta de um portal estrelar feita por Sadam.