A 2 de Julho de 1951, a senhora Reeser – 78 anos -, de S. Petersburgo, na Flórida (E.U.A.), morreu queimada no seu apartamento, em condições extremamente intrigantes.
O carteiro levou um telegrama até a casa da senhora Mary Hardy Reeser, que morava sozinha num edifício. Ao tocar a maçaneta da porta, sentiu a sua mão queimar. Assustado e com os dedos feridos, chamou a senhora que cuidava da portaria e uns operários que trabalhavam numa obra próxima, para que arrombassem a porta, a fim de salvar a dona da casa do que quer que estivesse a acontecer ali. O interior do apartamento apresentava um calor sufocante e revelou-se impossível tocar em tudo o que era de metal devido às altas temperaturas.
Junto da janela aberta, foi encontrada a sua grande poltrona, ou antes, o que dela restava: as molas ainda estavam quentes; Uma tomada e umas velas, colocadas em cima da lareira, derreteram-se, o vidro de um espelho tinha-se estilhaçado e as paredes a partir de um metro de altura estavam cobertas de fuligem ou de marcas de um violento calor.
Aparentemente, as chamas consumiram somente a carne e os ossos da senhora Reeser, como num forno crematório, sem danificar nada mais à sua volta.
Da senhora Reeser restavam apenas cinco ou seis kg de cinzas, o pé esquerdo, algumas vértebras e o crânio encarquilhado.
Os fusíveis não apresentavam sinal de curto circuito, e acabou por se atribuir a causa das chamas a um cigarro, situação bizarra, visto que todos sabiam que a senhora Reeser não era fumadora.
Outro facto estranho: à parte de uma pequena marca de queimadura, o tapete onde repousavam estes restos, ainda fumegantes, estava intacto!
O médico legista local, Wilton Forgman, declarou que nunca na sua vida havia encontrado um caso tão incompreensível.