Nos anos 60, a empresa de tabaco Liggett & Myers criou um produto chamado XA, um cigarro no qual, a maior parte da vara de substâncias cancerígenas tinha sido eliminada. O Dr. James Mold, director de investigação da Liggett, informou em Documentos judiciais, no caso “A Cidade e o Condado de São Francisco contra Philip Morris, Inc.“, que Philip Morris ameaçou a Liggett, se esta não aderisse a um acordo industrial para não revelar informações sobre os efeitos negativos para a Saúde, do hábito de fumar. Anunciar uma alternativa “mais segura” seria admitir os perigos do uso do tabaco. A acção foi julgada como improcedente, com base em termos técnicos e Philip Morris nunca foi responsabilizado pelas acusações. Apesar dos cientistas da Liggett & Myers terem publicado as suas investigações, que mostraram que o fumo do XA, quando exposto a ratos, se revelava menos cancerígeno, a Liggett & Myers, num comunicado de imprensa, negaram as evidências de cancro nos seres humanos, como resultado do uso do tabaco, e o XA acabou por nunca ser comercializado.