Foram gastos biliões de dólares em pesquisas sobre como gerar energia usando a “fusão a quente” controlada, uma linha arriscada e imprevisível de experimentação. Enquanto isso, cientistas de garagem e um grupo marginal de investigadores universitários foram ficando cada vez mais próximo de aproveitar o poder da “fusão a frio”, que é muito mais estável e controlável, mas muito menos apoiada pelos fundos governamentais e de fundações. Em 1989, Martin Fleischmann e Stanley Pons anunciaram que tinham realizado grandes avanços e tinham observado a fusão a frio numa jarra de vidro na sua bancada de laboratório. Afirmar que a reacção que receberam por tal feito foi “fria” é um eufemismo. O programa 60 Minutes da CBS descreveu como é que a reacção resultante da facção bem financiada da “fusão a quente” deixou os investigadores “marginais” fora de combate, sendo que, em poucos anos o seu financiamento “secou”, obrigando-os a desistir da sua busca por Energia Limpa.