O tema Atlântida tem dado origem a diferentes interpretações, das cépticas às mais fantasiosas. Segundo alguns autores mais cépticos, tratar-se-ia de uma metáfora referente a uma catástrofe global (identificada, ou não, com o dilúvio), que teria sido assimilada pelas tradições orais de diversos povos e configurada segundo as suas particularidades culturais próprias. Consideram também que a narrativa se insere numa dada mitologia que pretendia explicar as transformações geográficas e geológicas devidas às transgressões marinhas.
Para outros, a Atlântida seria uma raça de seres diferente da dos humanos, embora terrestres. Outros ainda, consideravam-na como uma civilização mais avançada do que as daquela época, tendo sido destruída (ou por catástrofe natural, ou por auto-destruição, havendo ainda outras hipóteses), e dando, segundo muitos, origem às nossas conhecidas primeiras civilizações, como a egípcia.
Para muitos, os deuses dos vários pantões surgem de histórias sobre indivíduos que viveram na Atlântida.
Há também quem considere que a Atlântida tem a ver com raças extraterrestres, que surgiram no nosso planeta e aqui fundaram uma civilização bastante antiga.
Quanto à sua localização, também surgiram muitas teorias.
O Paradigmas irá apresentar estas e outras hipóteses, tentando aprofundar o estudo acerca deste tão antigo e complexo mistério.