Após os atentados de 11 de Setembro de 2001, surgiram uma variedade de teorias da conspiração que disputam com o discurso oficial a narrativa dos eventos que ocorreram em, e após, 11 de Setembro de 2001. Embora o discurso oficial também teorize sobre uma conspiração, envolvendo membros da Al Qaeda, a expressão “teorias da conspiração sobre 11/9” refere-se geralmente e unicamente às teorias sobre uma “operação interna”, ou seja, uma conspiração perpetrada pelo governo americano contra o seu próprio povo.
Tipicamente, as teorias incluem sugestões de que indivíduos do (ou associados ao) governo dos Estados Unidos da América sabiam previamente dos ataques iminentes e recusaram-se a agir, ou que os ataques foram forjados pelo próprio governo, com o objectivo de incitar os ânimos, conseguir a lealdade do povo norte-americano, ter motivos para entrar em guerra com países como o Afeganistão e o Iraque, por questões económicas (sobretudo pelo petróleo, talvez pelo facto de Saddam já ter garantido que iria transaccionar o petróleo em euros em não em dólares) e garantir verbas para a poderosa e influente indústria militar americana.
Ou seja, as teorias da conspiração afirmam que os atentados de 11 de Setembro de 2001 foram uma trama bem orquestrada, executada com objectivos específicos que faziam parte de uma agenda secreta.
Tal procedimento não é, de todo, inédito, pois acusações parecidas já haviam sido feitas aquando dos acontecimentos em Pearl Harbor, tal como já havia sido escrito no Paradigmas, no artigo “Pearl Harbor – Até que ponto Roosevelt sabia previamente do ataque?“