Triângulo das Bermudas: quantos aviões terão desaparecido sem que nos tenhamos apercebido?

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Aviões que desapareceram sem conhecimento ou registo
Aviões que desapareceram sem conhecimento ou registo

Há numerosos incidentes com aviões que desapareceram no «Triângulo» e não preencheram os respectivos planos de voo. Mas quantos aviões desapareceram e nunca foram dados como desaparecidos? – aviões que até hoje não estão incluídos na lista dos desaparecidos?

Por exemplo, o estranho incidente que ocorreu a 23 de Março de 1969 com o bimotor que voava de Kingston, na Jamaica, para Nassau, com dois médicos da Florida a bordo. Nesse Sábado à noite, um avião militar canadiano que sobrevoava as Bahamas apanhou um pedido de socorro urgente do avião dos médicos. Os Drs. James  Horton e Charles Griggs vinham de Okeecchobee, na Florida. Voltavam para o Aeroporto de Palm Beach e deviam abastecer-se de combustível em Nassau. Mas qualquer coisa aconteceu antes de aterrarem em Nassau. Numa busca centrada 60 milhas a nordeste de Nassau. Cinco aviões da guarda costeira cobriram 13 mil milhas quadradas no primeiro dia. Cinco dias depois, 50 mil milhas quadradas tinham sido pesquisadas. No terceiro dia, o pescador comunicou ter visto os destroços de um avião numa ilha 30 milhas a nordeste de Cuba.

Os investigadores foram até à ilha e encontraram uma secção da fuselagem de um avião, de 8 pés de comprimento. A ilha estava dentro da rota dos médicos. Mas havia duas coisas que não jogavam certo. O Beechcraft de dois motores estava já 120 milhas para além da ilha, quando o pedido de socorro foi transmitido e os destroços eram de um aparelho de cor e de tipo diferentes.

A 27 de Março, as pesquisas foram dadas como encerradas e perdeu-se toda a esperança de encontrar os médicos desaparecidos, cujo misterioso descaminho envolvia um segundo mistério. Donde provinham os destroços que tinham dado à costa? Não havia, que se soubesse, outro aparelho dado como desaparecido nessa altura nem que se não soubesse, no mês anterior, e ao qual pudessem pertencer os destroços. Poderiam ser os restos de um avião fantasma?

Menos de três meses depois, uma enfermeira de Miami Beach, Carolina Coscio, de 24 anos, levantou voo no seu Cessna 172 do Aeródromo de Pompano Beach, na Florida. Ela e o passageiro, Richard Rosen, de North Miami Beach, dirigiam-se à Jamaica. Após um voo sem incidentes até Nassau, desceram para meter combustível. Depois levantaram voo e seguiram para Georgetown, nas Exumas, para o seu segundo abastecimento. Às 16 horas e 40 minutos, o Cessna estava outra vez no ar, dirigindo-se para a Grand Turk, terceira escala técnica.

Às 19 horas e 15 minutos o operador da torre da Grand Turk recebeu uma mensagem de uma mulher piloto dizendo que se havia perdido e que o seu radiogoniómetro se tinha avariado. Os hóspedes de um hotel de uma ilha próxima viram as luzes do avião que fazia círculos a pouca distância da praia, na altura em que a torre estava em contacto com Miss Coscio. Não tinham ideia que o avião tivesse problemas. Às 20 horas e 22 minutos o operador ouviu um pedido de socorro vindo do Cessna. «Estou sem combustível e vou cair!» Depois silêncio. Se bem que este acidente se assemelhe a qualquer outra situação de um avião sem combustível, está ainda rodeado por um ar de mistério. Os hóspedes do hotel podiam ver as luzes do Cessna, mas porque não poderia Miss Coscio ver as luzes da ilha, que eram muito mais vivas que as do avião? O mais natural seria, se se encontrava perdida  e com pouco combustível, ficar perto das luzes. Mas, por qualquer estranha razão, embrenhou-se na escuridão para nunca mais ser visto.

Quatro meses mais tarde, o Sr. e a Srª Hector Guzman, de Summit Hills, Porto Rico, voltavam para casa, em Fort Lauderdale, no seu bimotor. Depois de terem metido combustível em Great Inagua, descolaram e partiram para leste, em direcção a San Juan. O avião, que era equipado não só com coletes salva-vidas, como também com jangadas, não tornou a ser visto. Mais duas pessoas haviam sido vítimas de pavorosas circunstâncias desconhecidas.

A 26 de Julho de 1971, seis aviões tinham terminado a sua pesquisa de 82 milhas quadradas nas águas do West Indian para encontrar um avião desaparecido pertencente ao Horizon Hunters Flying Club, de Miami. A busca centrou-se numa área de 40 milhas a oeste das ilhas Barbados. A bordo do avião desaparecido seguiam Paul e Dolores Warren, de North Miami, e Jerome e Leatrice Levin, de North Miami Beach. Tinham tomado parte num voo de turismo de Curaçau às ilhas Barbados. Enviaram uma mensagem rádio dizendo que iam descer no mar, mas nunca mais se ouviu falar do avião.

Fonte: Livro “O Mistério do Triângulo das Bermudas” de Richard Winer

Índice do Triângulo das Bermudas: https://paradigmas.online/?p=5039

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