Triângulo das Bermudas: testemunhas oculares

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Testemunhos de estranhos acontecimentos no Triângulo das Bermudas
Testemunhos de estranhos acontecimentos no Triângulo das Bermudas

É difícil contemplar estes incidentes que envolvem aviões perdidos sem qualquer pensamento que se incline para o sobrenatural. Haverá alguma coisa estranha e oculta que aconteça aos aparelhos que desaparecem no «Triângulo»? A resposta, muito embora estranha, é sim. Mas ocultismos – não, pelo menos assim diz Ted Jones, de Miami. Quando Jones não constrói casas, dedica-se ao seu passatempo favorito – aviões clássicos. Ted restaurou e possui um T-6 avião da Segunda Guerra Mundial. É um poderoso avião de um só motor, de asa baixa, para dois passageiros. Durante o Outono de 1969, Ted levantou voo de Bimini, nas Bahamas, para Miami – 45 milhas do outro lado da corrente do Golfo. O avião amarelo roncou no ar e dirigiu-se para oeste.

Quando Jones se aproximou da costa da Florida, apanhou um extenso mar de nuvens. Quando, 30 minutos mais tarde, o avião saiu das nuvens, Jones verificou que não sobrevoava a Florida, tal como devia. Voava sobre Bimini. O seu avião continuava a apontar para oeste. Teria Jones e o seu T-6 ficado suspensos no tempo ou em qualquer outra dimensão durante meia-hora? «Nem pensar», disse Ted. «Apanhei ventos de uma velocidade de 165 milhas por hora, e durante esses 30 minutos fui soprado, empurrado para trás a uma média de 50 milhas por hora.»

Provavelmente há uma grande variedade de razões para a perda de dúzias e dúzias de aparelhos no «Triângulo». Mas, sem dúvida, a causa principal é a falta de combustível, e depois o perderem-se e desorientarem-se. A não ser que nos tenhamos escapado destas águas, é difícil calcular como são extensas. E se um piloto se perde, como há-de informar da posição onde amarou? E também, como poderemos penetrar profundamente no assunto, numa base racional, se não há testemunhas.

Mas, se houvesse testemunhas?

Em 1935, em Daytona Beach, na Florida, centenas de pessoas viram um avião mergulhar ao largo de uma praia – um avião que as autoridades negaram ter existido. Houve também outros acontecimentos.

Na Sexta-Feira, 10 de Setembro de 1971, um jacto da Força Aérea, F-4 Phantom II, que transportava o capitão John Romero, de Lafayette, na Louisiana, e o tenente Norman Northrup, de Portland, Oregon, levantou voo da Base Aérea de Homestead, às 8 horas e 5 minutos. O aparelho tinha combustível para 70 minutos. Quatro técnicos observaram o jacto nos seus aparelhos de radar. O ângulo de direcção fixou a posição do jacto a 85 milhas a sudeste de Miami, o que o colocaria sobre a ponta oeste da Grande Bahama, nas imediações de Orange Cay, onde a água não tem mais de 30 pés de profundidade. Depois, subitamente, a imagem que representava o avião no radar desapareceu. Dentro de minutos, outros jactos aproximavam-se das últimas coordenadas conhecidas do avião desaparecido. O guarda-costas Steadfast, quatro aviões guarda-costas e três aparelhos da força aérea pesquisaram uma área de 22.600 milhas quadradas. Mas nem vestígios do aparelho nem dos dois homens que seguiam a bordo. Um magnetómetro aéreo voou sobre a última localização conhecida. Organizaram-se registos. Mergulhadores desceram ao fundo do mar, mas não se encontrou rasto do desaparecido F-4. O magnetómetro indicou outros destroços (de barcos) até então desconhecidos.

T-6
T-6

Mas o que dizer das testemunhas oculares. Testemunhas que estavam ali e podiam dar uma informação em primeira mão? A 20 de Outubro de 1971, o navio de pesquisas oceanográficas R/V Discoverer fazia sondagens no fundo do mar, a 13 milhas ao sul da Great Inagua Island.

Frank Bachanov, Mario Alvarez, Rene Traviesco, todos de Miami, e Hector Reales, de Columbia, voavam por cima do Discoverer num Super Constellation carregado de carne congelada. Um minuto ou dois depois do aparelho ter passado sobre o barco, a tripulação deste viu-o cair verticalmente e esmagar-se no mar. Dentro de 15 minutos o navio estava no local em que o aparelho caíra. No entanto, com toda a sua sofisticada aparelhagem electrónica, foi incapaz de localizar uma peça que fosse do grande avião de carga. Não havia corpos e nem sequer manchas de óleo. Só um bocado de carne flutuante à superfície. Se o Discoverer não estivesse presente quando o Connie caiu, teria havido mais um capítulo a acrescentar à lenda do «Triângulo da Morte».

Fonte: Livro “O Mistério do Triângulo das Bermudas” de Richard Winer

Índice do Triângulo das Bermudas: https://paradigmas.online/?p=5039

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