Uma experiência semelhante à morte

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Testemunha de EQM (Experiência de quase morte)
Testemunha de EQM (Experiência de quase morte)

As opiniões certamente dividem-se quando se trata de uma experiência semelhante à morte. Alguns estudiosos do assunto acreditam que é uma genuína previsão do mundo após a morte, enquanto outros acham que os sintomas não passam de alucinações. Poderá a realidade da experiência algum dia ser provada? Recentemente, foi feita uma tentativa por Kimberly Clark, assistente social do Harborview Medical Center, em Seattle, Washington.

A primeira experiência aconteceu enquanto Kimberly estava a trabalhar com uma paciente chamada Maria,  quando esta visitara parentes na cidade subitamente foi vítima de um ataque cardíaco. Ela sobreviveu à crise, porém sofreu uma segunda “chamada da morte” enquanto recuperava no hospital. Como estava a ser assistida por tecnologia hospitalar sofisticada, Maria foi prontamente socorrida pelos médicos e enfermeiros e voltou à vida. A assistente social visitou a paciente naquele mesmo dia. Ficou perplexa, quando ela declarou:

“Aconteceu algo muito estranho quando os médicos e enfermeiras cuidavam de mim. Eu vi-me a olhar de cima para o meu corpo, enquanto eles trabalhavam para revitalizá-lo.”

Pouco impressionada com a história, Kimberly imaginou que Maria tivesse ficado confusa devido ao sofrimento. Mas a assistente social mostrou mais interesse quando a paciente disse que, enquanto estava a flutuar fora do seu próprio corpo, ela “voou” até a ala norte do terceiro andar do prédio e viu um sapato desportivo.

Experiência de quase morte
Experiência de quase morte

“Ela precisava que alguma outra pessoa soubesse que o sapato estava realmente ali para validar a visão afirmou Kimberly, que subiu ao terceiro andar à procura do dito sapato, emocionada e confusa. Finalmente revelou a assistente social:

“encontrei um abrigo onde encostei o meu rosto no vidro, olhei para baixo e vi o sapato. Do ponto em que estava, não podia ver que o sapato estava desgastado do lado e que o atacador se encontrava por baixo do calcanhar. Isso, além de outros detalhes não visíveis para mim, e que Maria só poderia tê-los visto se pudesse flutuar pelo lado de fora do prédio, tendo outra perspectiva em relação ao sapato. Peguei então o sapato e levei-o para a paciente. Para mim, essa foi uma prova bastante concreta.”

Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz

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