Em 1750, estavam em voga as incipientes máquinas geradoras de electricidade. Estas eram ornamentadas e faziam parte do mobiliário de várias casas.
Ao servir de condutora à corrente, uma mulher oferecia os seus beijos electrificados a quem pagasse por eles. Na altura, um choque eléctrico, por maior desconforto que pudesse gerar, pela sua novidade, era percepcionado como prazeroso e excitante.
Ela era um “anjo”, escreveu o físico alemão Georg Matthias Bose, com “um pescoço de pele alva como um cisne (…) que rouba o teu coração num olhar”. “Se te aproximares, é por tua própria conta e risco.”
If a mortal only touches her hand
Of such a god-child even only her dress,
The sparks burn the same, through all of one’s limbs,
As painful as it is, he seeks it again
Fontes:
«VENUS ELECTRIFICADA», facebook Miguel Menezes. 8 de Abril de 2020