O dramaturgo grego Esquilo é conhecido como o criador da Tragédia. Ele entrou para a História por causa das suas peças teatrais, mas também mereceria o mesmo destaque honorífico em razão da maneira dramática da sua morte. De acordo com a lenda, Esquilo foi morto quando uma águia confundiu a sua calvície com uma rocha e arremessou sobre ele um casco de tartaruga, rachando-lhe a cabeça.
Vítimas modernas do destino também sofreram mortes ironicamente similares.
Vejamos um caso em Praga, na antiga Checoslováquia: Uma mulher saltou de uma janela no terceiro andar de um prédio após ficar a saber da infidelidade do marido. Este, que estava a entrar no edifício exactamente naquele momento, acabou por receber o peso da mulher sobre a cabeça. Ela sobreviveu. Ele morreu no acto.
Há também o caso de uma mulher de 36 anos de San Diego, Califórnia, que, em 1977, planeou matar o seu marido de 23 anos, instrutor físico dos Fuzileiros Navais, para receber os 20 mil dólares do seguro. Colocou veneno de uma tarântula numa torta de ameixas, porém ele comeu apenas alguns pedaços. Em seguida, tentou electrocutá-lo no chuveiro, mas o plano também falhou. Assim como fracassaram as tentativas de matá-lo com detergente, de atropelá-lo com o carro, de injetar bolhas de ar nas veias e até de despejar anfetamina na cerveja quando ele precisava conduzir, na esperança de que ficasse alucinado e sofresse um acidente fatal.
Exasperada, ela contratou uma mulher de 26 anos para ser cúmplice no crime. Juntas, golpearam o marido na cabeça com pesos de metal, enquanto o instrutor físico dormia. Foi só dessa forma que ele finalmente sucumbiu.
E, para encerrar, no dia comemorativo dos soldados e marinheiros dos EUA, que morreram em actividade, em 1987, um advogado de 40 anos do Louisiana ficou de pé no seu barco, quando uma tempestade se aproximava.
– Aqui estou – gritou ele para os céus, levantando as suas mãos sobre a cabeça.
Um raio fulminou-o instantaneamente. O primeiro nome do advogado era Graves (Sepulturas).
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz