O Wikileaks está actualmente sob ameaça por parte do governo dos E.U.A. e sob operação de vigilância na Islândia.
Um site relativamente insignificante, e com um orçamento pequeno, que publica Documentos mantidos em segredo pelos governos, captou a atenção do Pentágono, que afirma que o site representa uma possível ameaça às tropas norte-americanas.
Os responsáveis do Wikileaks chegaram mesmo a escrever que “se nos acontecer alguma coisa, sabem porquê, é por causa do vídeo publicado por nós no dia 5 de Abril, e vocês sabem de quem será a responsabilidade”.
O video a que eles se referem é o vídeo que mostra o massacre a civis iraquianos, já apresentado no Paradigmas.
Editor perseguido
Segundo informação publicada no Twitter, o editor do Wikileaks Julian Assange, de nacionalidade australiana, foi perseguido numa viagem à Islândia. Um outro empregado do site, foi detido durante 22 horas e foram apreendidos computadores.
“Temos registos dos voos do Departamento de Defesa/CIA. Não pensem q se escapam. Nós somos a Wikileaks” afirmam, em tom de aviso, os responsáveis pelo Wikileaks.
O Wikileaks também exorta os seus seguidores a contactá-los, caso tenham conhecimento de alguma operação contra eles.
Objectivo de expôr contribuintes do Site
O Relatório Militar de 2008 sugere uma tentativa de expor aqueles que contribuem para o Wikileaks, apresentando Documentos com “fuga de informação”, como forma de prejudicar o site.
Sites como o Wikileaks “servem-se da confiança como centro de gravidade, por protegerem o anonimato dos denunciantes”.
“A exposição da identificação, a cessação do emprego, processo penal e acção judicial contra os denunciantes, poderia danificar ou destruir esse centro de gravidade e dissuadir os outros, considerando acções semelhantes ao usar o Wikileaks.org“