O Global Report on Diabetes (Relatório Global de Diabetes) da Organização Mundial de Saúde (2016), editado pela Dr. Margaret Chan diz o seguinte:
“Globalmente, estima-se que 422 milhões de adultos tenham diabetes em 2014, em comparação com 108 milhões em 1980. A prevalência global (padronizada por idade) de diabetes quase dobrou desde 1980, passando de 4,7% para 8,5% na população adulta. Isso reflecte um aumento nos factores de risco associados, como excesso de peso ou obesidade. Na última década, a prevalência de diabetes aumentou mais rapidamente em países de baixo e médio rendimento do que em países de alto rendimento.”
A Profa. Havas diz o seguinte (tradução livre) em Havas (2008):
“A percentagem de diabéticos que provavelmente serão afectados pela radiação electromagnética é desconhecida, mas se os valores forem semelhantes aos que sofrem de sintomas de hipersensibilidade electromagnética, 3% a 35% da população, então globalmente, entre 5 e 60 milhões de diabéticos existentes podem ter diabetes de tipo 3, conforme descrito neste estudo. […] Neste estudo, classificamos os diabéticos cujo açúcar no sangue responde à poluição electromagnética como diabéticos de tipo 3. Em contraste com os verdadeiros diabéticos de tipo 1 que produzem insulina insuficiente e os verdadeiros diabéticos de tipo 2 que são incapazes de usar efectivamente a insulina que produzem, os diabéticos de tipo 3 respondem a estímulos ambientais que afectam os níveis de açúcar no sangue e a viscosidade do mesmo. […] A resposta ao stress induzido pela radiação electromagnética pode ser, ainda, outro mecanismo que poderia explicar o diabetes tipo 3”.
Fontes:
- Global Report on Diabetes (Relatório Global de Diabetes) da Organização Mundial de Saúde (2016)
- Havas, M. (2008). Dirty Electricity Elevates Blood Sugar Among Electrically Sensitive Diabetics and May Explain Brittle Diabetes, Electromagnetic Biology and Medicine, 27, 135–146. DOI: : https://doi.org/10.1080/15368370802072075