Curiosamente, semanas antes do início da putativa pandemia COVID-19, foi levada a cabo uma simulação (Event 201) [1], que visava uma pandemia de Corona Vírus, num cenário em quase tudo semelhante ao que se viria a passar. “Quase” toda a gente já sabe disto.
No passado dia 23 de Outubro do presente ano, foi conduzida outra simulação, com os mesmos intervenientes (Universidade John Hopkins e Fundação Bill & Melinda Gates), num cenário de uma nova pandemia, em 2025, com uma nova doença (SEERS – Severe Epidemic Enterovirus Respiratory Syndrome 2025), que teria origem num país da América do Sul, com uma taxa de mortalidade superior à da COVID-19 e cuja prevalência seria superior nas crianças e adolescentes. [2][3]
Como conclusão, sugeriu-se que os países deveriam avançar com restrições mais precoces, de forma coordenada, para prevenir a o contágio, mesmo na ausência de dados científicos. Afirma-se que deveria ser reforçada a confiança nos governos e autoridades de saúde e aumentar a resiliência da população à desinformação (desde 2020 que sabemos o que isto quer dizer). [5] E, como tem sido a tendência de centralização supranacional de poder, sugere-se a existência de um painel global de resposta. [4]
Fontes:
[1] «Event 201», Center for Health Security. 18 de Outubro de 2019
[3] «Catastrophic Contagion», Center Center for Health Security. 23 de Outubro de 2022
[4] «Lessons from the exercise», Center Center for Health Security. 23 de Outubro de 2022
[5] «Lessons from the exercise», Center Center for Health Security. 23 de Outubro de 2022